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Editorial - 18/11/2021 | 07h14m

Barra Mansa e “sua” política

Nos últimos meses, observo na principal avenida do centro urbano, a Joaquim Leite, o transitar de alguns membros do atual governo, principalmente, vereadores eleitos para o mandato de 48 meses (de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2023) totalmente “despercebidos” do cidadão barra-mansense possuidor de um documento de nome oficial “título de eleitor”. Tal fato tem chamado muito a atenção, porque o curso de DIREITO com seu exclusivo ritmo e conteúdo dificílimo jamais e nunca seria absorvido por tais pessoas, a maioria, sem conhecimento curricular algum na profundidade das leis da Constituição da República Federativa do Brasil muito menos de conhecimento público. Diante da observação, comecei a levantar uma pergunta: como chegar ao cargo e ali permanecer vitaliciamente ou quando dele sair, ocupar um cargo de salário semelhante na prefeitura municipal e ali permanecer (após ser aceito no jogo pelos membros da linha de frente) no silêncio absoluto sobre tudo e todos - também passando na Joaquim Leite sem ser reconhecido por nenhum barra-mansense comum?

No mesmo relógio, o jogo de “adversário político” passa a ser uma farsa, que totalmente longe dos olhos do cidadão, ganha personagens (os mesmos de sempre) fingindo às custas de discursos vazios, ser alguém ou algo, que vá abalar ou intimidar as peças de domínio ímpar acima das 185.237  (cento e oitenta e cindo mil, duzentos e trinta e sete) pessoas - de acordo com estimativa no site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) agora, moradoras no município de Barra Mansa, localizado no Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro?

São 19 vereadores numa Câmara Municipal de milhões mensais, anuais e no decorrer do mandato. São figuras, que transitam na Joaquim Leite “desconhecidas” da população central e periférica; são também desconhecidas do DIREITO formal.

Existe uma FORÇA, que faz tudo girar e acontecer privilegiando exclusivamente suas fichas, somente para suas fichas e os seus. Detalhe: escolhidos a dedo sob sigilo absoluto naquela condição: política aqui e tudo que a envolve gira no ditado: farinha pouca, meu pirão primeiro.

Conclusão: lamento pelos mais jovens e menos esclarecidos.

E segue o baile.

Eliete Fonseca
Jornalista Profissional
Registro no Ministério do Trabalho
Nº 18.902/RJ