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Matérias - 10/01/2018 | 09h38m

Transporte, saúde e bancos param no Uruguai

Uruguai
O transporte, a saúde, os bancos e os funcionários públicos do Uruguai paralisaram terça-feira, 9, suas atividades ao aderirem à primeira greve geral de 2018, convocada pela central sindical do país, PIT-CNT, em protesto por casos de violência recentes.

Segundo um comunicado da central sindical, a greve foi um pedido de luto e reflexão por causa dos assassinatos de um policial, um motorista de táxi, um caminhoneiro e dois feminicídios, todos eles entre os últimos dias de 2017 e os primeiros deste ano.

"Esta greve por si só não vai resolver a violência no Uruguai, mas sentimos a necessidade de dar uma resposta imediata, o movimento sindical é sensível ao que está acontecendo com a sociedade", disse o PIT-CNT.

A convocação de greve foi feita para às 14h locais (15h em Brasília), mas os sindicatos aderiram em diferentes momentos do dia.

A Federação de Funcionários de Saúde Pública (FFSS, na sigla em espanhol), paralisaram suas atividades a partir de 12h, e a Associação de Bancários do Uruguai (Aebu) informou que o banco oficial interrompeu suas atividades a partir de 15h locais, enquanto que os bancos privados o fizeram a partir de 16h.

A União Nacional de Operários e Trabalhadores de Transporte (Unott) anunciou que os serviços de transporte entre as províncias e alguns trajetos urbanos do interior do país (fora de Montevidéu) farão uma paralisação de 24 horas, enquanto o serviço de ônibus na capital vai aderir à jornada de reflexão, mas continuará com as suas atividades de maneira normal.

Por sua vez, o sindicato de taxistas e telefonistas (Suatt) e a Administração Central e Serviços Descentralizados (Cofe) interromperam suas atividades a partir de 14h.