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Uma alimentação balanceada e sem excessos é recomendada em qualquer fase da vida e especialmente importante durante a fase de crescimento. Crianças bem nutridas e saudáveis podem se concentrar mais e aprender melhor, dizem pesquisas sobre o assunto. Tendo em vista essa realidade e considerando o fato de que muitos alunos especiais fazem uso de medicamentos que podem interferir negativamente no estado nutricional, foi realizado um trabalho de conscientização com os pais de alunos da Escola Municipal Eduardo Michelin - Pestalozzi.

A palestra “As consequências da alimentação inadequada” foi realizada pela nutricionista da prefeitura, Lívia Eller, aos pais dos alunos, a fim de mostrar a importância de continuar em casa a oferta de alimentos saudáveis para seus filhos. A profissional abordou, entre diversos temas, a problemática do consumo de produtos industrializados, ricos em açúcares, gorduras, sódio, conservantes e corantes artificiais, bem como os impactos dessas substâncias na saúde.

- Esse trabalho de conscientização é fundamental. Nós profissionais, temos que estar sempre nos atualizando nesses assuntos para saber compartilhar os conhecimentos com os alunos e seus familiares e ajudá-los a melhorar seus hábitos alimentares e também oferecer nas escolas uma dieta de melhor qualidade - afirmou Lívia.

Durante a palestra, a nutricionista ainda tratou de escolhas saudáveis, falando sobre alimentos nutritivos, funcionais e antioxidantes, além da necessidade de uma hidratação correta. Os pais receberam orientações para um bom funcionamento intestinal e dicas para prevenir a anemia e demais carências nutricionais.

- É muito importante a gente saber o que precisa na alimentação, porque vemos que a cada dia mais pessoas estão acima do peso e precisamos cuidar das crianças o quanto antes para não ter problemas no futuro - disse Vilma da Silva, mãe de um dos alunos.

De acordo com a coordenadora pedagógica Ana Paula, dentro da proposta pedagógica existe a questão de ajudar as famílias e contribuir para que a alimentação seja saudável de acordo com as deficiências.
- Os alunos tendem a ficar obesos, a rejeitar certos alimentos, então trazemos essa proposta de inserir alimentação saudável na rotina deles tanto na escola quanto em casa - finalizou Ana.

Foto: Comunicação/PMR