Terça-feira, 16 de abril de 2024 | 11:37

Editorial - 01/04/2016 | 13h21m

Prefeito sai do gabinete e dança rumo ao PODER continua

Próximo à eleição para troca dos membros do Legislativo e do Executivo de Barra Mansa (RJ), o prefeito Jonas Marins (PCdoB) resolveu aparecer em agenda de eventos.

Após três anos sem cumprir suas metas de campanha de outubro de 2012, traz à tona uma bagagem de equipe, que nada somou à vida do servidor público municipal. Não deu aumento salarial, não valorizou a categoria como anunciou em seu marketing político de outubro de 2012, não resolveu os problemas na Saúde, não moralizou o quadro político da cidade, setores como Meio Ambiente e Defesa Civil não tiveram reflexos na melhoria de vida do cidadão comum tão pouco o mais instruído, etc e mais etc.

Rumo a buscar seus outros 48 meses de governo municipal, o representante do PCdoB em nada somou às lutas do Sindicato dos Servidores Públicos como também nada acrescentou às reuniões com membros do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE). Promete, mas não cumpre. Sempre na mesma batida, nada avança nos momentos de negociação, somando vasta quantidade de processos contra a PMBM nos cartórios cíveis do fórum da cidade.

Intitulando-se “servidor público municipal” – e de fato o é – Jonas Marins (PCdoB) mantém o Fundamp (Fundo de Assistência Médica Permanente dos Servidores Públicos Municipais) até o momento com dívidas e mais dívidas com seus fornecedores de serviços, ocasionando péssima administração do órgão em seu governo desde 2013 até os dias atuais.

Mesmo com tamanha falta de capacidade administrativa e equipe de secretariado sem avanços na esfera social, de saúde, de educação, política, meio ambiente, esportiva e afins, Jonas Marins (PCdoB) caminha com grupo fechado e minoritário rumo à campanha eleitoral. Divulga “crise” e “falta de repasses”, analisando seu governo como um dos mais proveitosos da cidade, o que na prática, não confere com os ocorridos nos últimos anos.

Fraco nos argumentos. Fraco nas questões da Saúde. Fraco nas questões da Educação Municipal. Fraco no diálogo com Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. Fraco no diálogo com representantes do SEPE. Fraco nas diretrizes para o meio ambiente em toda a extensão do município. Fraco no trato com meios de comunicação. Fraco no perfil público, o prefeito reflete entre os seus, o que não consegue atingir na maioria dos que não foram nem são assistidos em seu governo, abrindo larga margem de preferência a outro candidato, que tem nessa eleição, grande chance de mudar o governo e tudo que não logrou êxito no atual.

O eleitor precisa de novidades para a esperança alcançar, a partir de 1º de janeiro de 2017, perspectivas que passem de palavras, mentiras, engodos, falta de valorização, abandono da parte urbana e rural do município e toda base de diálogo onde esse governo falhou, não alcançou nem vislumbrou avançar.

Não foi. Não deu. Não dará. Sair do gabinete não apaga um mandato. Fornecedores e vítimas da situação não podem conviver com mais um drama de quatro anos de outro mandato, onde não há crise e o que sobra de fato são palavras e omissão do cargo principal, que move um município num mandato de um ENTE PÚBLICO DE VERDADE.

Assim, não dá!

Eliete Fonseca

Jornalista Profissional

Registro MTb. 18.902